31 agosto 2012

Sobre uns livros que li e outras coisas que ouvi. (ou senti)..

Gente, essa vida é muito doida mesmo, né? É ou não é? Falem a verdade!
As vezes eu penso que meu problema seja justamente esse: pensar demais. Eu tenho essa mania de explicação, de tentar entender as coisas que acontecem, comigo e à minha volta. Eu não sei se é uma curiosidade doentia ou se é minha forma de ter paz, mas o fato é que "casos inacabados", coisas que ficam pela metade me deixam puta! (perdoem o palavreado)

Isso me faz lembrar de um dos primeiros livros que comprei na primeira FLIT que fui aqui no Tocantins. Foi uma coisa de última hora e eu nem sabia do que se tratava o evento direito; a única coisa que me disseram é que meu pai tinha direito à R$100,00 em livros... quaisquer livros! E como ele não ia, eu fui, para não perder o benefício. Como não havia planejado nada, os livros que comprei foram porque alguém já havia recomendado ou por pura curiosidade. Me lembro que na época um livrinho me chamou a atenção: "As cinco pessoas que você encontra no céu".

Esse é, como eu já disse outras vezes aqui, um daqueles livros que se eu tivesse condições, daria a cada uma das pessoas especiais em minha vida, a cada um dos meus amigos mais próximos, na esperança de esse livro os tocar como tocou a mim. 

"As cinco pessoas que você encontra no céu" é o livro perfeito para mim porque ele traz o que seria o Paraíso ideal para uma pessoa ávida por entender tudo como eu. Ele conta a história de um senhor que morre e vai para o céi (dãããã!) e lá ele vai encontrar cinco pessoas que foram muito marcantes na vida dele ou pessoas que ele acabou por marcar, propositalmente ou não. A moral da história é que, por mais que diversas vezes nos sintamos insignificantes nessa vida, por mais que tenhamos acessos de "o que estou fazendo aqui?", "qual é o meu propósito?", "eu sirvo pra alguma coisa que preste?" ou "eu sirvo para alguém?", esse livro vem e mostra que todos, do rico ao pobre, do intelectual ao leigo, todos temos papéis a cumprir. Todos nós estamos em constante contato com diversas pessoas, cometas ou não, e cada um desses contatos vem para nos mostrar alguma coisa, ou nos acrescentar. Ou para também, mostrarmos algo a essas pessoas, acrescentar, fazer a diferença de algum modo...

Talvez este post seja a continuação do anterior. Não sei. Não era bem esse o objeitvo, mas se soou assim, eu também não me importo. A questão é que eu fico, talvez vocês também fiquem (se forem tão esquisitos como eu), tentando entender as coisas que acontecem com a gente, tentando descobrir no que isso vai dar, qual é, afinal, a razão de tudo isso.

Outro livro muito bom que li, é uma série que não cheguei ao final ainda, e trata de temas muito delicados em minha opinião. Trata-se da série Operação Cavalo de Tróia, de J.J. Benítez. Algum de vocês já leu algum? Operação Cavalo de Tróia conta a história do J.J.Benítez, que é um jornalista e escritor espanhol, quando ele supostamente recebe uns documentos de um ex-funcionário da NASA ou aquelas paradinhas americanas que fazem tudo às escondidas, sabe? Essa documentação é um relato desse ex-funcionário, contando sobre um projeto que foi feito há algum tempo atrás. 

Segundo a história, esse grupo americano teria supostamente encontrado uma forma de voltar no tempo. Sim, sim, uma máquina do tempo, pessoas! E então eles resolvem escolher algum grande momento histórico da humanidade para voltar e acompanhar de perto. Por votação, o momento escolhido acaba sendo a vinda de Jesus Cristo à terra. 

Segundo a história, eles escolhem e preparam um cientista sem nenhum tipo de crenças, uma pessoa neutra para se infiltrar naquele período e acompanhar os últimos passos de Cristo. O que eu posso dizer, é que, apesar da escrita ser diversas vezes enfadonha, OCT é uma narrativa fantástica - no melhor sentido da palavra. Ele traz uma perspectiva maravilhosa, principalmente para pessoas que como eu, liam a Bíblia e pouco absorviam do que ali estava escrito. 

Eu acho que tudo está relacionado com a maneira como as histórias são contadas. A narrativa do personagem é bem fiel aos acontecimentos relatados na Bíblia, mas ao mesmo tempo ele faz ressalvas a respeito da imparcialidade dos Evangelistas... Quem já leu sabe, que alguns contam certas coisas e deixam outras de fora, mas enfim... Eu queria falar mesmo é do segundo volume, que foi até onde eu li.

A história tava muito boa, bem legal mesmo. Até chegar num ponto que cutucou a minha ferida de Católica. Em determinado momento, quando o major está escutando a gravação da conversa que "rolou" durante a Última Ceia, Cristo falava algo que nós, Católicos não fomos acostumados a acreditar: essa coisa de reencarnação. 

De acordo com o livro, o Filho do Homem dizia que tipo assim, (rs), nós ficaríamos nesse ciclo de vidas e mais vidas até alcançar a Graça, entende? Até nos tornamos espíritos mais evoluídos.... Eu me recordo que na época eu até zanguei com o livro, fiquei quase um mês sem lê-lo, mas como eu disse no início desse post, eu abomino casos inacabados! Então fui terminar a leitura. Muito boa, muito boa, mas te instiga a querer comprar o terceiro volume, hahaha.

Mas novamente, o que eu queria dizer mesmo, é que tem horas que isso me deixa com a pulga atrás da orelha. Eu sou desconfiada o suficiente para saber que OCT é uma coleção de livros, que, entre outros objetivos,  pretende que os leitores se interessem pelo que viram e comprem mais e mais volumes. No entanto, vira e mexe, essa coisa de outras vidas não me sai da cabeça.... É que geralmente eu me sinto tão velha, algumas coisas me parecem tão óbvias, tão claras. Eu sei que isso soa intransigente por demais, que pobre de nós, não temos acesso a verdades absolutas e tudo mais. Mas é que a mente não se desliga assim.

Eu realmente queria dedicar mais do meu tempo a descobrir qual tom de blush combina mais com a minha pele ou em fazer exercícios e conseguir amenizar um pouco das celulites que insistem em aparecer, mas não dááá! Tem horas que eu fico pensando que já nasci antes entre meados da década de vinte e cinquenta porque tenho paixão por música antiga; tem horas que imagino que eu tenha me dado bem com aquele período entre séculos XVIII e XIX que a Jane Austen descreve tão bem. Tem horas também que penso na jovem ou no jovem inconsequente que fui para ir embora tão cedo daquele período entre anos 70 e 80!

Que Deus me perdoe a provável quantidade de asneiras contidas num post só... Só que muitas vezes eu me sinto assim. Eu penso assim. E isso passa a fazer muito sentido. Mesmo não possuindo o menor sentido.
Alguém me entende?!
Ah, e isso tudo, era para dizer que, por causa desse fluxo todo de pensamentos, é que eu tenho tanto medo de me aprofundar nas coisas Celestiais. 
 

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